quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sonhos são para serem sonhados, enquanto isso pesadelos são feitos para serem vividos!.


Eu a amara perdidamente! Por que amamos? É realmente estranho ver no mundo apenas um ser, ter no espírito um único pensamento, no coração um único desejo e na boca um único nome: um nome que ascende ininterruptamente, que sobe das profundezas da alma como a água de uma fonte, que ascende aos lábios, e que dizemos, repetimos, murmuramos o tempo todo, por toda parte, como uma prece.Não vou contar a nossa história. O amor só tem uma história, sempre a mesma. Encontrei-a e amei-a. Eis tudo. E vivi durante um ano na sua ternura, nos seus braços, nas suas carícias, no seu olhar, nos seus vestidos, na sua voz, envolvido, preso, acorrentado a tudo que vinha dela, demaneira tão absoluta que nem sabia mais se era dia ou noite, se estava morto ou vivo, na velha Terra ou em outro lugar qualquer.E depois ela morreu.Como? Não sei, não sei mais. Voltou toda molhada, nutria noite de chuva, e, no dia seguinte, tossia. Tossiu durante cerca de uma semana e ficou de cama.O que aconteceu? Não sei mais.Médicos chegavam, receitavam, retiravam-se. Traziam remédios; uma mulher obrigava-a a tomá-los. Tinha as mãos quentes, a testa ardente e úmida, o olhar brilhante e triste. Falava-lhe, ela me respondia. O que dissemos um ao outro? Não sei mais. Esqueci tudo, tudo, tudo! Ela morreu, lembro-me muito bem do seu leve suspiro, tão fraco, o último. A enfermeira exclamou: "Ah!Compreendi, compreendi!"Não soube de mais nada. Nada. vi um padre que falou assim: "Sua amante." Tive a impressão de que a insultava. Já que estava morta, ninguém mais tinha o direito de saber que fora minha amante. Expulsei-o. Veio outro que foi muito bondoso, muito terno. Chorei quando me falou dela.Consultaram-me sobre mil coisas relacionadas com o enterro. Não sei mais. Contudo, lembro-me muito bem do caixão, do ruído das marteladas quando a enterraram lá dentro. Ah! meu Deus!Ela foi enterrada! Enterrada! Ela! Naquele buraco! Algumas pessoas tinham vindo, amigas. Caminhei durante muito tempo pelas ruas. Depois voltei para a casa. No dia seguinte, parti para uma viagem.Ontem, regressei a Paris.Quando revi o meu quarto, o nosso quarto, a nossa cama, os nossos móveis, toda essa casa onde ficara tudo o que resta da vida de um ser depois da sua morte, o desgosto apoderou-se de mim novamente, de uma forma tão violenta que quase abri a janela para atirar-me à rua. Não podendo mais permanecer no meio daqueles objetos, daquelas paredes que a tinham encerrado, abrigado, e que deviam conservar em suas fendas imperceptíveis milhares de átomos seus, da sua carne e da sua respiração, peguei meu chapéu para sair. De súbito, ao atingir a porta, passei diante do grande espelho que ela mandara colocar no vestíbulo para mirar-se, dos pés à cabeça, todos os dias antes de sair, para ver se toda a sua toalete lhe ia bem, se estava correta e elegante, das botinas ao chapéu.E parei, de chofre, diante desse espelho que tantas vezes a refletira. Tantas, tantas vezes, que também deveria ter guardado a sua imagem.Fiquei lá, de pé, trêmulo, os olhos fixos no vidro liso, profundo, vazio, mas que a contivera toda, que a possuíra tanto quanto eu, tanto quanto o meu olhar apaixonado. Tive a impressão de que amava aquele espelho - toquei-o - estava frio! Ah! recordação! recordação! Espelho doloroso, espelho ardente, espelho vivo, espelho horrível, que inflige todas as torturas! Felizes os homens cujo coração, como um espelho onde os reflexos deslizam e se apagam, esquece tudo o que conteve, tudo o que passou à sua frente, tudo o que se contemplou e mirou na sua feição, no seu amor! Como sofro! Saí e, involuntariamente, sem saber, sem querer, dirigi-me ao cemitério. Encontrei seu túmulo, um túmulosingelo, uma cruz de mármore com algumas palavras: "Ela amou, foi amada, e morreu."Lá estava ela, embaixo, apodrecendo! Que horror! Eu soluçava, a fronte no chão.Fiquei lá por muito tempo, muito tempo. Depois, percebi que a noite se aproximava. Então, um desejo estranho, louco, um desejo de amante desesperado apoderou-se de mim. Resolvi passar a noite junto dela, a última noite, chorando no seu túmulo. Mas me veriam, me expulsariam. Que fazer? Fui esperto. Levantei-me e comecei a vagar pela cidade dos desaparecidos. Vagava, vagava. Como é pequena essa cidade ao lado da outra, daquela em que vivemos! Precisamos de casas altas, de ruas, de tanto espaço, para as quatro gerações que vêem a luz ao mesmo tempo, que bebem a água das fontes, o vinho das vinhas e comem o pão das planícies.E para todas as gerações dos mortos, para toda a série de homens que chegaram até nós, quase nada, um terreno apenas, quase nada! A terra os toma de volta, o esquecimento os apaga. Adeus!Na extremidade do cemitério habitado, avistei subitamente o cemitério abandonado, onde os velhos defuntos acabam de misturar-se à terra, onde as próprias cruzes apodrecem, e onde amanhã serão colocados os últimos que chegarem. Está cheio de rosas silvestres, de ciprestes negros e vigorosos, um jardim triste e soberbo alimentado com carne humana.Estava só, completamente só. Agachei-me perto de uma árvore verde. Escondi-me completamente entre os galhos grossos e escuros.E esperei, agarrado ao tronco como um náufrago aos destroços.A MortaQuando a noite ficou escura, bem escura, deixei o meu abrigo e comecei a caminhar de mansinho, com passos lentos e surdos, por essa terra repleta de mortos.Vaguei durante muito, muito tempo. Não a encontrava. Braços estendidos, olhos abertos, esbarrando nos túmulos com as mãos, com os pés, com os joelhos, com o peito, e até com a cabeça, eu vagava sem encontrá-la. Tocava, tateava como um cego que procura o caminho, apalpava pedras, cruzes, grades de ferro, coroas de vidro, coroas de flores murchas! Lia nomes com os dedos, passando-os sobre as letras. Que noite! Que noite! Não a encontrava!Não havia lua! Que noite! Sentia medo, um medo horrível, nesses caminhos estreitos entre duas filas de túmulos! Túmulos! Túmulos! Túmulos. Sempre túmulos! À direita, à esquerda, à frente, à minha volta, portoda parte, túmulos! Sentei-me num deles, pois não podia mais caminhar, de tal forma meus joelhos se dobravam. Ouvia meu coração bater! E também ouvia outra coisa! O quê? Um rumor confuso, indefinível! Viria esse ruído do meu cérebro desvairado, da noite impenetrável, ou da terra misteriosa, da terra semeada de cadáveres humanos? Olhei à minha volta!Quanto tempo fiquei ali? Não sei. Estava paralisado de terror, alucinado de pavor, prestes a gritar, prestes a morrer.E, de súbito, tive a impressão de que a laje de mármore onde estava sentado se movia. Realmente, ela se movia, como se a estivessem levantando. Com um salto, precipitei-me para o túmulo vizinho e vi, sim, vi erguer-se verticalmente a laje que acabara de deixar; e o morto apareceu, um esqueleto nu queempurrava a lápide com as costas encurvadas. Eu via, via muito bem, embora a escuridão fosse profunda. Pude ler sobre a cruz:"Aqui jaz Jacques Olivant, morto aos cinqüenta e um anos de idade. Amava os seus, foi honesto e bom, e morreu na paz do Senhor."O morto também lia o que estava escrito no seu túmulo. Depois, apanhou uma pedra no chão, uma pedrinha pontiaguda, e começou a raspar cuidadosamente o que lá estava. Apagou tudo, lentamente, contemplando com seus olhos vazios o lugar onde ainda há pouco existiam letras gravadas; e, com a ponta do osso que fora seu indicador, escreveu com letras luminosas, como essas linhas que traçamos com a ponta de um fósforo:"Aqui jaz Jacques Olivant, morto aos cinqüenta e um anos deidade. Apressou com maus tratos a morte do pai de quem desejava herdar, torturou a mulher, atormentou os filhos, enganou os vizinhos, roubou sempre que pode e morreu miseravelmente."Quando acabou de escrever, o morto contemplou sua obra, imóvel. E, voltando-me, notei que todos os túmulos estavam abertos, que todos os cadáveres os tinham abandonado, que todos tinham apagado as mentiras inscritas pelos parentes na pedra funerária, para aí restabelecerem a verdade.E eu via que todos tinham sido carrascos dos parentes, vingativos, desonestos, hipócritas, mentirosos, pérfidos, caluniadores, invejosos, que tinham roubado, enganado, cometido todos os atos vergonhosos, abomináveis, esses bons pais, essas esposas fiéis, esses filhos devotados, essas moças castas, essescomerciantes probos, esses homens e mulheres ditos irrepreensíveis.Escreviam todos ao mesmo tempo, no limiar da sua morada eterna, a cruel, terrível e santa verdade que todo mundo ignora ou finge ignorar nesta Terra.Imaginei que também ela devia ter escrito a verdade no seu túmulo. E agora já sem medo, correndo por entre os caixões entreabertos, por entre os cadáveres, por entre os esqueletos, fui em sua direção, certo de que logo a encontraria.Reconheci-a de longe, sem ver o rosto envolto no sudário.E sobre a cruz de mármore onde há pouco lera:"Ela amou, foi amada, e morreu", divisei:(31 de maio de 1887)
A morta - Guy de MaupassantBom o final do conto , eu conto depois(heheheh)
Mas e vc , ja pensou nesta possibilidade?
Conte-me quem seria essa pessoa...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Naum é a toa que meu sobrenome é XAVIER (xmen, sacou?)


Tudo começou no planeta Terra, no país Brasil, no Estado do Maranhão...( acho que vcs entenderam). Quieta no meu canto( literalmente) apareceram dois bandidos(Márcio e Ana Shirley) que já haviam tramado com minha mãe( dona Raimunda, vulgo mundoca (ela odeia isso)). Eles me amordaçaram e obrigaram me a segui-los.Preocupada com meu destino perguntei lhes aonde iríamos... e um silêncio absoluto reinou...

Dentro daquela nave ( um space fox) nos dirigimos então a uma arena de luta ( planeta Turú) onde se travavam sangrentas batalhas ( festival de anime) entre rivais de vários planetas.

Quando por um descuido dos bandidos consegui me soltar e corri o máximo que pude mas não contava que haviam outros comparsas , fui surpreendida por Kazuque e Luis Carlos ( meu próprio boyfriend) que eu tanto confiava ( esse mundo não tem mais jeito mesmo...) .

Kazuque dotado der fúria me apontou sua espada ( na verdade não era dele .Ele pediu emprestado a um Cosplayer. hehehe...)....

Me puseram dentro d o carro (ops... da nave), E continuamos a viagem quando de repente fomos engolidos por um buraco negro que nos levou a um planeta muito frio chamado de caixa( Box Cinemas). Havia uma festa naquele local...

Pude avistar mais inimigos (Carol1, Carol2, Eduardo, maninha, Fernando)...

Depois de alguns minutos resolveram, finalmente, por qual tipo de tortura eu iria passar. Nos dirigimos a uma sala escura e fria( sala 10 , sessão da19:30). Nela assisti a horas de lutas em Dragonfly e o Ampulheta (super-herói o filme http://br.cinema.yahoo.com/filme/15134/sinopse/superheroiofilme ), da qual foram me sugadas todas as forças ( de tanto rir... Até meu estômago doer).

Foi ai, então, que viram que não tinha culpa alguma.

Fomos ao Planeta Vinhais ( me esqueci o nome da lanchonete, sei que fica no viva do Vinhais)

me deram um espécie , que não consegui descrever bem o que era, de alimento(X bacon especial, R$ 5,00)...

Pois é galera meus amigos dizem que eu viajo( eu concordo) mas...

Isso realmente aconteceu mas naum necessariamente deste jeito. Minha mãe tinha percebido que nessa semana eu estava meio mal(triste pra dizer a verdade) E resolveu tramar esse sequestro.

Adoro vcs meu amigos...

Luis Carlos ás vezes, ou melhor por muitas vezes, sou incompreensiva contigo .Mas te adoro!!! .

Mãe, eu te amo.Parece que tens meu manual de instruções...

Valeu galera, ha muito tempo naum me divertia assim....

Beijussssssssss!!!!

Mundo estranhissimo...


Bisbilhotando a net, encontrei o site de uma revista muito "interessante". "A mundo estranho"(http://mundoestranho.abril.com.br/home/), la tinha um arquivo chamado: a festa que é o bicho, que descreve o sexo de algums animais. Por exemplo:o cisnei é o animal mais fiél , quando acha sua cara metada é por toda a vida.Ele ajuda a cuidar dos filhotes e da "casa".E quando um morre, geralmento o outro segue o mesmo caminho.

Achei tbm o animal mais gay, é a gaiovota(quem diria...). Até combina ...

Mas nada contra, todos tem o direito a liberdade sexual.

sábado, 19 de abril de 2008

Árvore sozinha

As vezes, ou melhor, por muitas vezes me encontro nesse universo deploravel. Vitima de minha próprias escolhas, não pensadas ou arquitetadas mas são todas minhas...
O que eu queria provar com isso? feriria alguem , se soubesse (e soube)... "machuquei" um ser que tinha como uma" criança inocente " e que provou que o conceituaria erradamente.E como um efeito dominó, ainda atingiu um ser de quem essa "criança", ansiosamente, espera um toque...
Embora triste, e só, sei que isso são apenas consequencias. E eu as supero, sempre...
"Pequena criança" me perdoe...
Sei que as marcas desses atos, vão está permeados em mim por muito tempo.